sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sugestão de Leitura

Para você que tem interesse em saber mais sobre a Web 2.0 e a aplicação de seus recursos, estamos disponibilizando uma bibliografia básica publicada por alguns dos pesquisadores que possuem grande renome nesse assunto.... Explore, se atualize!!


ARNAL, Dídac Margaix. Conceptos de web 2.0 y biblioteca 2.0: origen, definiciones y retos para las bibliotecas actuales. El profesional de la información, Barcelona,v. 16, n.2, p. 95-106, 2007. Disponível em: http://eprints.rclis.org/9785/1/kx5j65q110j51203.pdf. Acesso em: 14 out. 2008.

ARROYO, Natalia V.; MERLO, José A. V. La biblioteca como usuária de la web 2.0. In: JORNADAS ESPAÑOLAS DE DOCUMENTACIÓN – FESABID, 10., 2007, Santiago de Compostela. Anais... Santiago de Compostela, 2007. p. 1-11.

BLATTMANN, Ursula; SILVA, Fabiano C. C. da. Colaboração e interação na Web 2.0 e biblioteca 2.0. Revista ABC: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.12, n.2, jul./dez. 2007. Disponível em : < id="906&article+242&mode="> . Acesso em: 28 set. 2008.

MANESS, Jack M. Library 2.0 theory: web 2.0 and its implication for libraries. Webology, v. 3, n. 2, June 2006. Disponível em:
http://www.webology.ir/2006/v3n2/a25.html.%20Acesso%20em:%2002 nov. 2008

MILLER, Paul. WEB 2.0: Building the New Library. Ariadne, n. 45, Oct 2005. Disponível em:
http://64.233.169.132/searchq=cache:vTLyBBqn7gwJ:www.ariadne.ac.uk/issue45/miller/+Web+2.0:+building+a+new+library&hl=pt-BR&gl=br&strip=1. Acesso em: 2 dez. 2008.

O´REILLY, Tim. O que é web 2.0: padrões de design e modelos de negócios para a nova geração de softwares. 2005. (Tradução Miriam Medeiros). Disponível em:<>. Acesso em: 17 maio 2008.

PRIMO, Alex. O aspecto relacional das interações na Web 2.0. E- Compós (Brasília), v. 9, p. 1-21, 2007. Disponível em:
http://www.moodle.ufba.br/mod/resource/view.php?id=18900 . Acesso em: 14 out. 2008.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Web 2.0 Heroes

As 20 maiores influências da Web 2.0 contam como estão revolucionando a Internet. Conheça sobre essa tendência que está mudando a Internet e a Web.

A Web de hoje é imediata, interativa, inovadora, habilita a criatividade realizando uma cultura de contribuição e colocando o usuário no controle. Controlada por usuários e conduzida por comunidades. Organizações, profissionais de Marketing, desenvolvedores de aplicações e comunicadores devem estar prontos para responder e inovar ou para serem deixados de lado. Este é o ponto de vista de blogueiros, desenvolvedores de redes sociais, comunicadores corporativos, estrategistas on-line, entre outros. São essas pessoas que estão modelando o futuro da sua organização.








domingo, 22 de novembro de 2009

Menos pessoal, Twitter muda slogan

O Twitter não pergunta mais o que você está fazendo. Agora, o novo slogan do serviço de microblog mais popular da internet questiona: “O que está acontecendo?”.
A mensagem figura no site desde o fim da tarde de ontem, quando Biz Stone, co-fundador do Twitter, publicou um comunicado aberto à comunidade de usuários, explicando as razões da mudança.
“O modelo aberto do Twitter criou um novo tipo de rede de informação e ultrapassou o conceito de atualizações pessoais. Hoje, o Twitter ajuda você a compartilhar e descobrir o que está acontecendo entre todas as coisas, pessoas e eventos que gosta”, escreveu.

Tão logo concluiu: “’O que você está fazendo’ não é mais a pergunta certa”.
Com a nova definição, a interação do usuário não irá mudar em nada, diz Stone. Para ele, o único intuito é fazer com que a rede seja auto-explicativa para quem não conhece o serviço.

“Talvez isso (a mudança de slogan) faça com que seja mais fácil de explicar ao seu pai”, brincou.
Ainda no campo das mudanças do Twitter, no mesmo dia, a equipe do site anunciou que os usuários do mundo todo já receberam a ferramenta para retuitar.

Fonte: INFO Online - 20/11/09

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

III Seminário em Ciência da Informação



Do dia 23 a 25 de novembro o Departamento de Ciência da Informação pormoverá o III Seminário em Ciência da Informação, que será realizado no Anfiteatro do CESA na Universidade
Estadual de Londrina. Para saber mais sobre a programação acesse

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pensamento de negócios e estratégias por trás de implementações Web 2.0 bem sucedidas


A Web 2.0 rende manchetes, mas ela rende dinheiro? Este guia explica o que é diferente na Web 2.0, e como essas diferenças podem melhorar o ponto principal da sua empresa. Se você é um executivo traçando a próxima grande mudança, o proprietário de um negócio buscando expandir ou um empresário planejando um projeto, Web 2.0: Guia Estratégico demonstra através de exemplos da vida real como várias empresas, grandes e pequenas, estão criando novas oportunidades na Web de hoje.

Este livro é sobre estratégia. Em vez de focar na tecnologia, a autora Amy Shuen concentra em seu efeito. Ela mostra que criar um negócio Web 2.0 ou integrar estratégias Web 2.0 com o seu negócio existente significa criar lugares on-line onde as pessoas gostem de se reunir e de compartilhar o que pensam, vêem e fazem. Quando as pessoas congregam-se na Web, o resultado é melhor do que a soma das partes. Os próprios clientes ajudam a construir sites, conforme o velho boca a boa torna-se o hiper crescimento.


Web 2.0: Guia Estratégico demonstra o poder deste novo paradigma examinando como:


■ O Google utilizou um modelo baseado na busca livre para construir um império e mudou as regras de fazer negócio na Web;
■ O Flickr criou valor de negócio para ele mesmo ajudando os usuários a criarem e compartilharem o valor de suas fotos;
■ O Facebook incentivou o potencial das redes sociais para obter crescimento explosivo;
■ O Amazon e outras firmas estão utilizando a Web como uma fonte de rendimento indireta, prolongando novas abordagens criativas para monetizar investimentos que eles já tinham feito.


Este livro explica como transformar o seu negócio observando práticas específicas para integrar a Web 2.0 naquilo que você faz. Se você está executando estratégia e quer saber como a Web está mudando o negócio, este é o livro que você precisa.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Bibliotecas e a web 2.0: tirando vantagem das ferramentas disponíveis

Ultimamente venho pensando como as bibliotecas e serviços de informação em geral podem tirar vantagem com os recursos da web 2.0 para melhorar e ampliar o seu atendimento.
Às vezes, as bibliotecas possuem seus próprios sites e não exploram adequadamente esse espaço. Além do processamento técnico e disponibilização do material fisicamente, essas instituições devem se posicionar também no meio digital, estendendo sua atuação para além das paredes do local de trabalho.
É importante notar que a maior parte dos serviços de informação tratam com extrema institucionalidade os seus conteúdos disponíveis nas suas páginas na internet. Ou seja, não dá para encontrar muito mais do que horário de funcionamento, endereço, breve histórico e alguns links para catálogos públicos ou da própria instituição.

Há algumas frases prontas de renomados da área e de anônimos que gosto de usar quando me refiro ao que seria uma biblioteca ideal. Nesse caso, posso utilizar 3 frases que se adequam perfeitamente a essa proposta:
  • As bibliotecas não têm barreiras: o meio digital acabou as fronteiras físicas das bibliotecas;
  • As bibliotecas convidam à participação: as pessoas criam e recriam as bibliotecas, através de idéias, geração de conteúdo e troca de conhecimento;
  • As bibliotecas são humanas: não são os livros, mas as pessoas (funcionários, bibliotecários e usuários) que fazem a biblioteca.

Onde eu quero chegar?
Precisamos sair da mesmice. Inovar é preciso!

Com as ferramentas gratuitas da web 2.0, é possível oferecer informações úteis aos seus clientes. E não é preciso ser nenhum expert em tecnologias de informação para trabalhar com isso, pois a maior parte das ferramentas são simples de usar e podem ser configuradas sem maiores dificuldades.

Não é apenas uma questão de marketing. É uma questão de evolução. Por enquanto, vou deixar alguns links sobre o assunto. Espero, em artigos futuros, tratar com mais detalhes sobre o assunto.

Artigos desse blog sobre Biblioteca 2.0;

Using Web 2.0 principles to become Librarian 2.0: traz uma série de vídeos, indicações de ferramentas, sites, blogs e exemplos de bibliotecas e bibliotecários que atuam dentro da filosofia do “2.0″;

LisWiki – Library 2.0: mais de 150 links para artigos sobre a biblioteca 2.0;

Library 2.0 Meme Map: um diagrama que mostra os componentes que integram o novo modelo de biblioteca;

Web 2.0: Building the New Library: pequeno artigo sobre a web 2.0 e as bibliotecas;

Web 2.0, Biblioteca 2.0 e Ciência da Informação: artigo apresentado no VIII ENANCIB que trata sobre uma proposta para disseminação seletiva de informação na internet utilizando mashups e feeds RSS.


Fonte: Web Librariam. Disponível em: <http://wl.blog.br/archives/480>. Acesso em 16 nov. 2009.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Entenda o Google Wave




Uma revolução dos e-mails, ou como os e-mails deveriam ser no futuro. Foi esta a idéia do Google ao criar o Google Wave. Você já deve ter ouvido falar a respeito dessa nova aplicação da empresa por aí, mas muitas pessoas ainda estão confusas. Afinal, para que ele serve? De que maneira o Google Wave pode facilitar a sua vida?
Primeiro, é preciso entender a ideia do Wave. Ele é uma espécie de e-mail convencional, mensageiro instantâneo, blog, ferramenta wiki, rede social e chat - tudo junto. Dessa forma, você pode organizar conversas entre um grupo de pessoas de uma forma mais fácil. Imagine, por exemplo, combinar um churrasco com a sua turma. Ao invés de disparar um e-mail para todo mundo, perguntando qual o melhor dia e horário, você cria um Wave, ou um novo tópico de discussão, e convida todas as pessoas a participar dela.
Dessa forma, você não vai lotar a caixa de e-mails de todo mundo com as respostas dos convidados e mais: toda a conversa entre os envolvidos ficará gravada ali, de uma forma editada e resumida. Pegou a discussão pela metade? Isso não é problema. Ao clicar no botão “Playback”, toda a conversa será reprisada pra você na ordem em que aconteceu. E mais: dá pra incluir widgets, como por exemplo enquetes para decidir o melhor dia, a previsão do tempo para as datas escolhidas, ou fotos e até vídeos das possibilidades de locais onde o evento poderá acontecer.
As aplicações são várias. Imagine uma reunião de brainstorm. Com o Google Wave, ela pode ser feita até mesmo à distância. As pessoas vão adicionando todas as ideias que vêm à cabeça. Textos colaborativos e trabalhos escolares também ganham agilidade. E você vê o que as pessoas estão escrevendo e adicionando em tempo real, como se fosse um chat mesmo.
Talvez o grande erro do Google ao lançar o Wave tenha sido limitar a quantidade de convites para quem quer participar. Afinal de contas, o serviço só faz sentido se todos os seus amigos também estiverem por aqui. Mas a gente acredita que isto seja questão de tempo. Afinal de contas, cada vez mais pessoas ganham convites para a nova onda do Google.

Fonte: Olhar Digital

Exibido: 08/11/2009

Recursos da Web 2.0

Se você reconhecer alguma logomarca na foto a baixo não se surpreenda !! São ferramentas que ganham cada vez mais espaço na Web e de ampla divulgação, e estão sendo utilizadas pelas bibliotecas para fornecer seus produtos e serviços , atualize-se !!











domingo, 8 de novembro de 2009

Entenda o que é a Web 2.0

O termo Web 2.0 é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide Web --tendência que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais. A idéia é que o ambiente on-line se torne mais dinâmico e que os usuários colaborem para a organização de conteúdo.
Dentro deste contexto se encaixa a enciclopédia Wikipedia, cujas informações são disponibilizadas e editadas pelos próprios internautas.
Também entra nesta definição a oferta de diversos serviços on-line, todos interligados, como oferecido pelo Windows Live. Esta página da Microsoft, ainda em versão de testes, integra ferramenta de busca, de e-mail, comunicador instantâneo e programas de segurança, entre outros.
Muitos consideram toda a divulgação em torno da Web 2.0 um golpe de marketing. Como o universo digital sempre apresentou interatividade, o reforço desta característica seria um movimento natural e, por isso, não daria à tendência o título de "a segunda geração". Polêmicas à parte, o número de sites e serviços que exploram esta tendência vem crescendo e ganhando cada vez mais adeptos.
Confira um glossário da Web 2.0 elaborado pela Folha de S.Paulo
AdSense: Um plano de publicidade do Google que ajuda criadores de sites, entre os quais blogs, a ganhar dinheiro com seu trabalho. Tornou-se a mais importante fonte de receita para as empresas Web 2.0. Ao lado dos resultados de busca, o Google oferece anúncios relevantes para o conteúdo de um site, gerando receita para o site a cada vez que o anúncio for clicado;
Ajax: Um pacote amplo de tecnologias usado a fim de criar aplicativos interativos para a web. A Microsoft foi uma das primeiras empresas a explorar a tecnologia, mas a adoção da técnica pelo Google, para serviços como mapas on-line, mais recente e entusiástica, é que fez do Ajax (abreviação de "JavaScript e XML assíncrono") uma das ferramentas mais quentes entre os criadores de sites e serviços na web;
Blogs: De baixo custo para publicação na web disponível para milhões de usuários, os blogs estão entre as primeiras ferramentas de Web 2.0 a serem usadas amplamente;
Mash-ups: Serviços criados pela combinação de dois diferentes aplicativos para a internet. Por exemplo, misturar um site de mapas on-line com um serviço de anúncios de imóveis para apresentar um recurso unificado de localização de casas que estão à venda;
RSS: Abreviação de "really simple syndication" [distribuição realmente simples], é uma maneira de distribuir informação por meio da internet que se tornou uma poderosa combinação de tecnologias "pull" --com as quais o usuário da web solicita as informações que deseja-- e tecnologias "push" --com as quais informações são enviadas a um usuário automaticamente. O visitante de um site que funcione com RSS pode solicitar que as atualizações lhe sejam enviadas (processo conhecido como "assinando um feed"). O presidente do conselho da Microsoft, Bill Gates, classificou o sistema RSS como uma tecnologia essencial 18 meses atrás, e determinou que fosse incluída no software produzido por seu grupo;
Tagging [rotulação]: Uma versão Web 2.0 das listas de sites preferidos, oferecendo aos usuários uma maneira de vincular palavras-chaves a palavras ou imagens que consideram interessantes na internet, ajudando a categorizá-las e a facilitar sua obtenção por outros usuários. O efeito colaborativo de muitos milhares de usuários é um dos pontos centrais de sites como o del.icio.us e o flickr.com. O uso on-line de tagging é classificado também como "folksonomy", já que cria uma distribuição classificada, ou taxonomia, de conteúdo na web, reforçando sua utilidade;
Wikis: Páginas comunitárias na internet que podem ser alteradas por todos os usuários que têm direitos de acesso. Usadas na internet pública, essas páginas comunitárias geraram fenômenos como a Wikipedia, que é uma enciclopédia on-line escrita por leitores. Usadas em empresas, as wikis estão se tornando uma maneira fácil de trocar idéias para um grupo de trabalhadores envolvido em um projeto.
Fonte: Folha de São Paulo.

sábado, 7 de novembro de 2009

Google estreia widget que traduz sites



O Google liberou um miniaplicativo que permite a webmasters tornar seu site disponível em até 50 idiomas.

Quem criar um site pessoal, blog ou qualquer outro conteúdo online tem a opção de instalar o widget do Google e oferecer a seus visitantes a possibilidade de ver seu site em diversos idiomas.
O mini aplicativo reconhece a língua do visitante por meio das configurações de seu browser e automaticamente pergunta, em inglês, se ele deseja ver uma versão traduzida daquele site. Ao dizer sim, o usuário passa a visualizar todo o conteúdo em seu idioma natal.

Conforme explica o gerente do Google Translator, Jeff Chin, o recurso visa “dar uma ideia geral” para o visitante sobre o site que ele está entrando, afinal as traduções automáticas não são capazes de reproduzir com fidelidade o que o criador do conteúdo quis dizer. O recurso permite, por exemplo, que ao pesquisar sobre um produto e ser enviado para um site chinês, você possa ter uma versão – ainda que precária – em inglês ou em sua língua local do que está publicado naquele serviço.


Quarta-feira, 30 de setembro de 2009 - 21h12

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ferramentas de Web 2.0 para bibliotecas

Como a Web 2.0 pode colaborar para o relacionamento da Biblioteca com seus usuários? Quais as ferramentas que a Biblioteca pode utilizar para se comunicar com os usuários na Web 2.0, quais as características e vantagens de cada uma?

A Web 2.0 tem muito a contribuir para a relação das Biblioteca e seus usuários, pois possibilita uma nova forma de realizar os serviços de referência e de disseminação seletiva da informação, através da Internet. Elas possibilitam uma maior comunicação com os usuários e, principalmente, um feedback mais eficiente.

Algumas das ferramentas que podem ser utilizadas por bibliotecas são: blogs, microblogs, marcadores sociais e agregadores de notícias, para citar apenas alguns exemplos.
O blog, apesar de ser mais conhecido como “diário on-line”, é uma ferramenta de fácil atualização que permite disponibilizar conteúdos mais dinâmicos aos usuários – o que amplia as possibilidades de conteúdo em relação ao site, que costuma ser mais estático.

Em geral são organizados por data, o que permite a posterior recuperação das atividades realizadas pela biblioteca em determinado período. É possível organizar o conteúdo em tags (marcadores) e categorias – o que também facilita na recuperação do que já foi publicado. Outro diferencial é a possibilidade de fazer comentários – dessa maneira, o usuário pode entrar em contato direto com a biblioteca e sugerir, criticar ou simplesmente comentar o que está sendo publicado. O blog pode ser hospedado em diversos lugares: no próprio site da biblioteca ou em ferramentas gratuitas, como o WordPress e o Blogger (do Google).

Fenômeno relativamente recente (principalmente no Brasil) são os microblogs – com destaque para o Twitter, que é a ferramente mais conhecida e utilizada. Similar aos blogs pela fácil atualização, o Twitter possibilita, como diferencial, uma atualização em tempo real e restrita a 140 caracteres – ou seja, são atualizações rápidas, em geral informando algo que está acontecendo (novas aquisições, exposições, palestras) ou que algo foi atualizado (o site, por exemplo). Com a possibilidade de responder diretamente a uma postagem, o serviço de referência toma novos rumos – os usuários poderiam fazer perguntas diretas à biblioteca e ter resposta imediata, sem ser necessário ir à instituição ou abrir o e-mail.

Os marcadores sociais (mais conhecidos pelo termo em Inglês: social bookmarking) permitem compartilhar e divulgar páginas favoritas. Em vez de restringir as páginas que têm conteúdo importante ao computador da biblioteca, por exemplo, é possível compartilhar e organizar (com marcadores e categorias, tal como nos blogs) esses favoritos. Uma biblioteca pode utilizar essa ferramenta como etapa inicial do processo de referência, disponibilizando páginas (que podem direcionar diretamente a vídeos, imagens, texto, qualquer tipo de documento on-line) organizadas por assuntos e instruindo os usuários a buscar naqueles sites as informações que precisam para consultas rápidas. Também é possível indicar favoritos às pessoas que fazem parte da sua rede – com isso, os usuários poderiam indicar sites que acham relevantes à biblioteca e complementar essa fonte de informações referenciais. Como exemplos, é possível citar: del.icio.us, ma.gnolia, Diigo e StumbleUpon.

Por fim, outra ferramenta muito utilizada – e que é integrada à praticamente todas as outras ferramentas Web 2.0 e a diversos sites – são os agregadores de notícias (também conhecidos por feeds ou RSS). Eles possibilitam que todo e qualquer conteúdo que seja atualizado em sites, blogs, microblgs, marcadores sociais, etc., sejam enviados ao e-mail ou a uma outra ferramenta (como exemplo: Google Reader, Bloglines, Netvibes; os navegadores Internet Explorer, Firefox, Opera também possuem essa ferramenta). No caso de bibliotecas, elas poderiam utilizar-se dessa ferramenta para manterem-se atualizadas e, posteriormente, divulgar as notícias mais relevantes aos seus usuários. O ponto mais importante dos agregadores é que eles possibilitam que a informação vá até o usuário, e não o contrário. Eles também são usados para a disseminação seletiva da informação – é possível receber atualizações somente de uma categoria e/ou marcador do blog, por exemplo, possibilitando que o usuário receba apenas informações de seu interesse.

Em suma, uma das grande vantagens do uso de ferramentas Web 2.0 é a possibilidade de atingir tanto os usuários reais quanto os potenciais – os que não conhecem e/ou não freqüentam a biblioteca podem passar a fazê-lo por achar importantes as informações compartilhadas na Internet, através dessas diversas ferramentas. Considerando a importância de atingir principalmente os usuários potenciais, é de se levar a sério essas novas ferramentas e oportunidades de comunicação.

Existem diversas bibliotecas que utilizam uma ou mais ferramentas da chamada Web 2.0, abaixo cita-se algumas das instituições, separados por tipo de ferramenta que utiliza.

Blogs:Biblioteca Central da UFRGSBiblioteca da UNISINOSBiblioteca da FEEVALE

Twitter:Biblioteca Virtual do Estado de São PauloFundação Biblioteca NacionalBiblioteca Municipal de Grândola (Portugal)American Library Association (ALA, Estados Unidos) Cleveland Public Library (Estados Unidos)Ada Community Library (Estados Unidos)City of Casa Grande Library (Estados Unidos)

Delicious:Biblioteca Virtual do Estado de São PauloBiblioteca da Escola E.B. 2,3/Secundária de Baião (Portugal)Faculdade de Economia da Universidade do Porto (Portugal)

Alguns artigos relacionados (e de onde tirei alguns dos links):

Bibliotecas e a web 2.0: tirando vantagem das ferramentas disponíveis, do Web Librarian
Web 2.0 e as bibliotecas: compartilhando bookmarks, do Web Librarian
Twitter 101, tools, mashups, estudos de caso e bibliotecas que utilizam
del.icio.us libraries, da Angela C.W.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Web 2.0


Visando apresentar as principais mudanças que representa a Web 2.0, postamos um vídeo que ajuda a compreender as suas caracteristicas, aproveitem!


Nova ferramenta de busca na Web 2.0 Summit

A versão beta da Wowd (www.wowd.com), uma nova ferramenta de busca em tempo real, será lançada na Web 2.0 Summit, nesta terça-feira, em SãoFrancisco, nos Estados Unidos. A sexta edição do evento, que se realiza até quinta-feira, tem, entre seus principais objetivos, debater formas de aprimorar o uso de ferramentas e princípios da Web 2.0 para otimizar os negócios.

A Wowd, empresa fundada em 2007, anunciou que a versão pode ser baixada gratuitamente em seu site. A ferramenta propõe um novo conceito de busca focando descobertas, novas tendências, últimasnotícias, assuntos de redes sociais e páginas populares da web."O volume e a velocidade das novas informações na web são opressores. As pessoas simplesmente não têm tempo de se manter atualizadas na enxurrada de dados em tempo real.

A Wowd resolve esse problema oferecendo uma alternativa dento das ferramentas de busca das últimas décadas", disse Mark Drummond, CEO da Wowd Inc. A Wowd usa como base de suas buscas o histórico de navegação daqueles que usam o browser da empresa. Ou seja, uma simples visita a um site permite o registro do conteúdo acessado em um banco de dados. Assim, a Wowd acredita que seu buscador consiga um mergulho na inteligência coletiva dos internautas.

Conteúdos de páginas de toda aweb ficam registrados - como o Twitter, blogs e outras redes sociais -e o resultado das buscas seria sempre um conteúdo popular e atualizado. Os aplicativos da Wowd, tanto o navegador quanto a ferramenta de busca, estão disponíveis para Mac, PC e Linux, gratuitamente.


Tim O'Reilly faz a abertura da edição de 2009 ao lado de Jonh Batelle

Terça, 20 de outubro de 2009, 18h43